sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meu erro...

Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais ...

Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais ...

[Está traduzindo tudo em mim agora...]

O momento da minha morte...


Fazia um tempo que não sentia isso, mas depois que os vi...

Senti uma coisa molhada pelo meu rosto, não pude me conter.

Mas é claro que seria assim...felicidade de uns(uns não, deles) meu final, minha morte.
Mas meu maior e pior pesadelo, o que eu sempre temi, e chorava por prever acontecer...aconteceu, e está ali, na minha frente.

Agora estou nesse calabouço em que chamam de minha casa.
Passei meses desejando não existir, não ter pesadelos, continuar a viver...mas depois daquele dia, na conseguia mais pensar em nada, só no passado.
Como eu pude me enganar tanto?! Sonhar com a mentira...
Eu sei, só penso nisso ultimamente...mas só tem isso no meu interior, ultimas cenas da minha vida, suas ultimas lembranças, ficam em sua morte, essas cenas da sua passagem para um mundo escuro e sem vida...

Agora eu vejo que foi tudo mentira, foi mesmo um sonho, do passado, que agora está a acontecer...

Por que tem que ser assim?

Volto a sentir o que não quero sentir, volto a sentir o sangue escorrer em meu corpo. Minha blusa branca está suja agora.
De um sangue invisível, mas que é visível aos meus olhos.
O sangue de meu interior ferido, e ainda não cicatrizado.

Estou sendo obrigada agora a viver, mas como?!
Está bem, sei fingir muito bem!
Mas só sei de uma coisa...como viver, sem a sua vida?Não dá! E não vivo...


Tudo aconteceu à dias, semanas, meses, anos...não sei ao certo.
Os pesadelos; pensamentos; fantasmas; se realizaram, e de ficção virou realidade...

Sem vida escrevo um pouco de como morri, ou penso isso...não sei ao certo como isso é possivel, só sei que...morri.