sábado, 31 de julho de 2010


Acabo de abrir os olhos e o clarão me obrigou a fechá-los novamente. Ao abri-lo novamente sinto um lugar calmo, com certeza eu estava sozinha aqui.
sinto o cheiro da primavera que estava fora da minha janela e dou um sorriso por ainda sentir que o mundo pode transmitir à mim.
Saio do quarto depois de ficar alguns minutos olhando pela janela, senti que hoje eu reviveria ou tentaria. Tomei banho, café da manhã e saí como previsto. Andei por entre todos aqueles lugares, vi algumas pessoas, mas nem todas como experado, procurei outras pessoas também, mas depois falo com elas. Parei em um banco, um banco normal de praça, observei passáros, vi pétalas de flores caírem ao meu redor, senti o vendo passar sobre meus cabelos e fiquei ali algumas horas...Algumas pessoas passaram como se eu não estivesse ali, mas não encarei como um problema, geralmente não sou muito notada.
Aquele banco me fez pensar muito na vida e como viver, sentir as coisas como são e como são para ser.
Mas depois que uma pessoa veio me abraçar me veio na mente como se fosse um filme de ação, rápido e em câmera-lenta ao mesmo tempo. Um grito, meus olhos abertos em frente à um desconhecido, outro grito e uma dor de cabeça insuportável. Depois de lembrar de tudo, não me contive e chorei por horas. ustamente eu tomo gosto da vida após à vida...
Tarde demais...
Agora vou tentar fazer o que nunca mais poderei fazer...viver.


Andando agora pela rua vazia, só acompanhada por algumas lágrimas que ainda caíam dos meus olhos eu vejo o que sempre esteve nesse exato dia, o banco vazio com flores lindas no chão ao seu redor.

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